TERRITÓRIO

O território de intervenção incide sobre a área geográfica constituída pelos concelhos de:

• Águeda • Carregal do Sal • Mortágua • Santa Comba Dão • Tondela

O Território da ADICES localiza-se na zona norte da Região Centro, mais concretamente na confluência das NUTS III - Viseu Dão Lafões, Região de Aveiro e Região de Coimbra, compreende a totalidade das 48 freguesias dos concelhos de Águeda, Carregal do Sal, Mortágua, Santa Comba Dão e Tondela.

Com uma área com 1.186,54 km2, e 107.714 habitantes, trata-se de um território de charneira entre o litoral e as terras altas do interior, delimitado a Sul e a Sudeste pelo Rio Mondego, a Este e a Sudeste pela Serra do Buçaco, a Norte Serra do Caramulo e Oeste pela várzea do rio Vouga, observando-se a presença harmoniosa de um conjunto diversificado de recursos naturais que estruturam a paisagem e a organização socioeconómica do território.

A Serra do Caramulo e do Buçaco, o planalto beirão, a várzea do rio Vouga a que se junta a extensa rede hidrográfica e as vastas zonas de floresta são alguns dos elementos naturais que marcam este território, constituindo importantes ativos para o seu desenvolvimento.

Este posicionamento geoestratégico privilegiado e a sua rede de acessibilidades conferem-lhe uma relativa proximidade a importantes centros económicos do País (Porto, Aveiro, Coimbra e Viseu), assim como, lhe permitem estabelecer um papel de ligação entre o litoral e o interior e com a fronteira espanhola.

A nível paisagístico este território apresenta uma enorme diversidade e riqueza, fruto da presença harmoniosa de um conjunto de elementos naturais, que lhe conferem especificidade e autenticidade, sendo as linhas de água uma constante em todos os concelhos, as quais estruturam a oroidrografia do território, marcado por zonas de montanha, vales e encostas, planalto e planície.

Em termos de ocupação do território, observam-se alguns contrastes, com as áreas mais urbanas (sedes de concelho e freguesias envolventes) a concentrar a população, em detrimento das zonas mais afastadas e rurais, as quais apresentam uma baixa densidade demográfica e elevados níveis de envelhecimento.

O perfil de especialização económica deste território é diversificado, coexistindo: (i) um sector primário com alguma importância e onde se destacam as atividades ligadas à exploração florestal, a vinha, a produção de aves e os produtos locais de qualidade reconhecida (cabrito, leitão, maçã, mel, milho, vinho, queijo, doçaria tradicional); uma base industrial com um peso significativo no emprego, com a presença de vários ramos de atividade económica, destacando-se a fabricação de produtos metálicos, as indústrias alimentares, as indústrias da madeira e da cortiça, a fabricação de obras de cestaria e de espartaria e a fabricação de outros produtos minerais não metálicos; um sector terciário em crescimento e com algum dinamismo, sobretudo, nos serviços de apoio social; e um potencial desenvolvimento das atividades turísticas que ainda se encontra subexplorado, embora com sinais de crescente valorização.

Quanto aos níveis de habilitações e qualificações da população, estes têm registado melhorias significativas, visíveis na diminuição da taxa de analfabetismo, no aumento da taxa de escolarização em todos os níveis de ensino e das taxas de conclusão do ensino secundário, a par da diminuição do abandono escolar. No entanto, ainda persistem fragilidades, observando-se valores inferiores à média nacional.

Em termos sociais, o território apresenta um elevado capital social, o qual tem demostrado capacidade de iniciativa, observando-se uma tendência de crescente diversificação e qualificação, numa perspetiva de reforço da sua capacidade de resposta. No entanto, ainda persistem algumas fragilidades relacionadas com a concentração de equipamentos nos centros urbanos e uma carência nas áreas rurais, juntamente com algumas insuficiências na oferta existente para os idosos (dado o crescente envelhecimento da população).

O território de intervenção como referido anteriormente, abrange a totalidade dos concelhos de Águeda, Carregal do Sal, Mortágua, Santa Comba Dão e Tondela, concelhos com uma forte componente rural e onde as atividades primárias (agrícolas, pecuárias e silvícolas) e de agro-transformação detêm uma elevada importância económica e, sobretudo social, justificando-se implementar uma estratégia de desenvolvimento local de base rural.

A delimitação da área de intervenção surge de forma natural dando continuidade e reforçando a experiência de trabalho acumulado de intervenção que a ADICES, desde 1991, vem desenvolvendo nos concelhos de Carregal do Sal, Mortágua, Santa Comba Dão, Tondela e mais recentemente em Águeda, quer como entidade gestora (apoiando o investimento produtivo e associativo no seu território), quer enquanto promotora, em diversos programas e projetos comunitários designadamente: Subprograma 3 do ProDeR, LEADER I, II e +; AGRIS, EUROFORM, NOW I e II, Programa PESSOA, IC-PME, POPH, POEFDS, PO do Centro, INTERREG e EQUAL.

O alargamento da zona original de intervenção da ADICES ao concelho de Águeda resulta do facto de este concelho fazer fronteira a Este maioritariamente com os concelhos de Mortágua e Tondela, numa região fundamental para as dinâmicas de desenvolvimento do território: a Serra do Caramulo que, ao longo das várias gerações da Iniciativa Comunitária LEADER, o seu território não ter sido abrangido por nenhum GAL, apesar de ser constituído por freguesias rurais.

Este território de intervenção trata-se, de um espaço contíguo, com relações de proximidade e com complementaridade e sinergias atuais e potenciais que se afiguram como elementos-chave para a sua promoção e afirmação socioeconómica.



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