ADICES

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Implementação de sistemas de eficiência e de energia renovável

Na sequência dos diagnósticos territoriais realizados na zona de intervenção dos 6 GAL parceiros do projeto foram instalados 24 equipamentos de produção de energia representativos dos sistemas fotovoltaico, hídrico, térmico e eólico, totalizando uma potência instalada de 84,92 KW, com capacidade para produzir anualmente 119.360,00 KW, a que corresponde uma redução anual de cerca de 27 toneladas na emissão de CO2, equivalendo à plantação de 4.510 árvores.

Elaboração de um Manual

Elaboração de um Manual de Referência nas Áreas da Energia Renovável e da Eficiência:

Apresentação

TERRITÓRIOS RURAIS

PROJECTO TERRITÓRIOS RURAIS PARA UM FUTURO SUSTENTÁVEL

O projeto de territórios rurais para um futuro sustentável nasceu de uma ideia de disseminar as tecnologias disponíveis de eficiência energética e energia renovável no quadro das oportunidades de diversificação para os espaços rurais. O seu enquadramento enquanto projeto cofinanciado dá-se ao abrigo da medida 3.4 do subprograma 3 do ProDer. Trata-se de um projeto de parceria cuja finalidade de cooperação visa antes do mais demonstrar na prática como as soluções técnicas implementadas podem constituir-se como alternativas viáveis e sustentáveis de plurirrendimento para as organizações de meio rural.

Enquanto projeto de cooperação, foi constituído pelos GAL Leader Oeste, enquanto chefe de fila, e pelos GAL, ADAE, ADER-AL, ADELO, ADICES e ATAHCA. Este conjunto de GAL formam assim uma rede de regiões com grande diversidade de recursos naturais sendo esta uma garantia de disponibilidade de meios naturais renováveis passiveis de demonstrar as diversas tecnologias envolvidas na sua operacionalização.

Objetivos:

O projeto TRS assume como seu principal objetivo o fomento e generalização do uso das energias renováveis e da eficiência energética no meio rural, tendo a parceria definido os seguintes objetivos específicos:

a) Demonstrar a viabilidade técnica e económica do uso das tecnologias ligadas a energia renovável e eficiência energética;

b) Contribuir para a diversificação da economia rural, em território de intervenção;

c) Verificar a adequação do quadro legal existente face aos requisitos técnicos dos sistemas a instalar.

Neste seguimento, foram definidos as seguintes ações/produtos para o projeto:

a) Elaboração de um plano de intervenção regional;

b) Identificação das tipologias tecnologias adequadas a cada território;

c) Elaboração de um manual de referência nas áreas da energia renovável e da eficiência energética;

d) Implementação de sistemas de sistemas de eficiência e de energia renovável, com carácter demonstrativo, em diversos locais da parceria e de diversa tipologia, tendo-se definido as seguintes metas de referência para a parceria:

- implementação de, pelo menos, um sistema eólico de baixa tensão;

- implementação de, pelo menos, um sistema fotovoltaico;

- implementação de, pelo menos, um sistema hídrico;

- implementação de, pelo menos, um sistema de eficiência energética.

e) Monitorização e divulgação do rendimento dos sistemas instalados nos territórios parceiros;

f) Testar os desempenhos dos sistemas alternativos à energia elétrica;

g) Verificar que sistemas de poupança energética se podem instalar em diversos contextos;

h) Realização de, pelo menos, um workshop sobre as áreas técnicas resultantes do diagnóstico e implementação respetiva dos vários sistemas;

i) Produção de material informativo e publicitário sobre os resultados dos projetos executados.

Metodologia de trabalho:

Por forma a atingir os objetivos propostos, a parceria propunha uma metodologia de trabalho tripartida em três fases:

1) Análise e diagnóstico dos territórios abrangidos (de modo a aferir a viabilidade e condições de implementação dos vários sistemas energéticos em análise);

2) Experimentação da instalação de diferentes sistemas tecnológicos adequados às necessidades identificadas em cada território parceiro;

3) Disseminação e publicitação dos resultados obtidos.

 

Apresentação

PORTUGAL RURAL

Dez Associações, entre elas a ADICES uniram esforços para dinamizar e promover os produtos originários dos seus territórios rurais, num projeto que alia uma estratégia inovadora e pluridisciplinar a uma intervenção dinâmica e multissectorial, envolvendo centenas de produtos em cerca de sessenta concelhos do norte e centro de Portugal Continental.

Águeda Santa Comba Dão

ADICES

Carregal do Sal Tondela
Mortágua  
Batalha Ourém

ADAE

Leiria Porto de Mós
Marinha Grande  
Cantanhede Montemor-o-Velho

ADELO

Mira Penacova
Mealhada Vagos
Alcanena Tomar

ADIRN

Ferreira do Zêzere Torres Novas
Ourém Vila Nova da Barquinha
Celorico da Beira Gouveia

ADRUSE

Manteigas Seia
Fornos de Algodres  
Amares Póvoa de Lanhoso

ATHACA

Barcelos Terras de Bouro
Braga Vila Verde
Mirandela Vila Flor

DESTEQUE

Macedo de Cavaleiros Carrazeda de Ansiães
Alfândega da Fé  
Nazaré Lourinhã

LEADER OESTE

Alcobaça Cadaval
Caldas da Rainha Alenquer
Óbidos Torres Vedras
Peniche Sobral de Monte Agraço
Bombarral Arruda dos Vinhos
Oleiros Vila de Rei

PINHAL MAIOR

Proença-a-Nova Mação
Sertã  
Guarda Sabugal

PRÓ-RAIA

Figueira de Castelo Rodrigo Pinhel

RAIA HISTÓRICA

Mêda Trancoso
Sertã  
Abrantes Sardoal

TAGUS

Constância  

 

Apresentação

PACTO LEADER

O PRODER é um instrumento estratégico e financeiro de apoio ao desenvolvimento rural do continente, para o período 2007-2013, aprovado pela Comissão Europeia, Decisão C (2007) 6159, em 4 de Dezembro.
Cofinanciado pelo FEADER – Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural aproximadamente em 3,5 mil milhões de euros, envolve uma despesa pública de mais de 4,4 mil milhões de euros.
Decorrente do Plano Estratégico Nacional – PEN, que define as orientações fundamentais para a utilização nacional do FEADER, a estratégia nacional para o desenvolvimento rural escolhida em função das orientações estratégicas comunitárias, visa a concretização dos seguintes objetivos:

  • Aumentar a competitividade dos sectores agrícola e florestal;
  • Promover a sustentabilidade dos espaços rurais e dos recursos naturais;
  • Revitalizar económica e socialmente as zonas rurais.


A estes objetivos estratégicos acrescem ainda objetivos de carácter transversal, como sejam, o reforço da coesão territorial e social, e a promoção da eficácia da intervenção dos agentes públicos, privados e associativos na gestão sectorial e territorial.
As atuações que se pretendem levar a cabo no PRODER encontram-se agrupadas por medidas e estas por Subprogramas:

  • - Subprograma 1 – Promoção da Competitividade;
  • - Subprograma 2 – Gestão Sustentável do Espaço Rural;
  • - Subprograma 3 – Dinamização das Zonas Rurais;
  • - Subprograma 4 – Promoção do Conhecimento e Desenvolvimento de Competências.

 

EIXO LEADER (Subprograma 3)

O Subprograma 3 privilegia o modo de atuação LEADER, através das ações promovidas no âmbito de estratégias de desenvolvimento local e através de agentes organizados especificamente para esse efeito - os Grupos de Ação Local (GAL) - acreditados pelo PRODER, para desempenhar funções de elaboração e implementação da estratégia de desenvolvimento local, onde se insere a animação do território e o acompanhamento dos projetos, constituindo-se enquanto órgão intermédio de gestão no seu território de intervenção.
A ADICES, já com uma vasta experiência na gestão e implementação da Iniciativa Comunitária LEADER nas suas anteriores gerações de implementação, constitui o GAL acreditado para implementar a estratégia de desenvolvimento local a que designou "Um Pacto de Desenvolvimento para o Território", adiante designado PACTO LEADER, abrangendo o seguinte território administrativo:

* Carregal do Sal * Mortágua * Santa Comba Dão * Tondela * Águeda (freguesias de Agadão, Belazaima do Chão, Castanheira do Vouga, Macieira de Alcôba, Macinhata do Vouga e Préstimo

Enquanto órgão intermédio de gestão, o GAL ADICES irá, no decurso do período de programação 2007-2013, exercer funções de gestão administrativa e financeira do Subprograma 3, ao nível das seguintes medidas e ações:

Medida 3.1. - DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA E CRIAÇÃO DE EMPREGO
  • Ação 3.1.1. - Diversificação de Atividades na Exploração Agrícola
  • Ação 3.1.2. - Criação e Desenvolvimento de Microempresas
  • Ação 3.1.3. - Desenvolvimento de Atividades Turísticas e de Lazer
Medida 3.2. - MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA
  • Ação 3.2.1. - Conservação e Valorização do Património Rural
  • Ação 3.2.2. - Serviços Básicos para a População Rural

Apresentação

DLBC/LEADER - ADICES PACTO 2020

 

logo ADICES smallDescarregue aqui a ESTRATÉGIA - PACTO 2020 em formato pdf [3.072Kb]

 

Definição da Estratégia de Desenvolvimento Local

Os elementos de diagnóstico, processados e o trabalho com os parceiros locais contribuíram para a definição de um conjunto heterogéneo (mas racional e coerente nas expressões/presença no território) de linhas estruturantes de intervenção focalizadas nos recursos do território (Água, Serra e Floresta) e na estruturação de oportunidades económicas e de promoção da inclusão social em torno da denominada Economia Verde.
Trata-se de uma Estratégia integrada e coerente com as características do território baseada no pressuposto de que os recursos endógenos devem ganhar um novo e renovado protagonismo constituindo elementos de alavancagem e indução de desenvolvimento, contemplando, de forma articulada e complementar, na sua árvore de Objetivos Estratégicos e Específicos, intervenções no:

      • Domínio económico, relacionadas com a promoção da competitividade e afirmação dos principais setores de atividade do território com relevância para o desenvolvimento rural (atividades agrícolas, pecuárias e agroindustriais, energias renováveis, turismo, desporto e lazer, indústrias criativas e culturais e comércio e serviços de proximidade e de suporte ao desenvolvimento rural);
      • Domínio ambiental, direcionadas para a conservação, preservação e valorização dos recursos naturais na ótica da conservação da biodiversidade e do seu aproveitamento económico sustentável;
      • Domínio cultural, numa perspetiva de valorização e divulgação do vasto património cultural do território e de promoção do associativismo de base local;
      • Domínio social, tendo em vista, por um lado, a promoção da inclusão ativa da população e, por outro, a melhoria das condições de vida do território indispensáveis para a fixação e atração de população (sobretudo jovem) e de investimento;
      • Domínio das competências e capacidades, através da dinamização de ações de formação e capacitação orientadas nomeadamente para a aprendizagem ao longo da vida, e a criação de competências promotoras da empregabilidade e do empreendedorismo;
      • Domínio socioeconómico, na exploração de oportunidades de inserção e integração no mercado de trabalho, de grupos mais vulneráveis, nomeadamente desempregados, estudantes e inativos, nos setores da Economia Verde identificados;
      • Domínio relacional, numa perspetiva de potenciar o envolvimento e o trabalho conjunto dos diversos atores do território;
      • Domínio da animação socio-territorial, tendo em vista o reconhecimento da importância e do valor económico dos recursos endógenos (contribuindo p.e., para o aumento da procura de apoios para a modernização e qualificação das explorações e para o despertar/acentuar do interesse pela Economia Verde), o estímulo ao empreendedorismo e à indução e captação de investimento e população (sobretudo jovem);
      • Domínio da promoção e marketing territorial, como forma de reforçar a visibilidade interna e externa do território.

 Trata-se, igualmente, de uma Estratégia, que tem ressonância nos documentos da Estratégia Regional e das Estratégias Integradas de Desenvolvimento Territorial (EIDT) que abrangem o território, nomeadamente em áreas como: valorização e comercialização dos produtos locais; empreendedorismo; criação do próprio emprego; valorização turística; os recursos naturais e património natural e cultural; marketing territorial; inclusão social; dinamização sociocultural; redes e plataformas de cooperação: e capacitação institucional de parcerias.

A implementação da Estratégia de Desenvolvimento Local (EDL) beneficiará da mobilização articulada de todos os instrumentos de política e tipologias previstas para o DLBC, com outros disponibilizados pelos vários PO Temáticos, p.ex., nas áreas da inclusão social e do capital humano. Em complementaridade serão convocados também recursos locais (financeiros e outros de natureza mais imaterial, como redes colaborativas, plataformas concelhias, …).

No domínio específico do DLBC, os principais resultados a alcançar resultam do cruzamento dos instrumentos de política disponíveis, com as linhas de atuação definidas para cada Medida, salientando-se os seguintes resultados por fundo financiador:

        • FEADER: melhoria da competitividade das explorações agrícolas e agroindústrias, aumento dos rendimentos e fontes de receita dos produtores agrícolas, criação de emprego, valorização dos produtos locais;
        • FEDER: Modernização e qualificação das empresas existentes, diversificação e densificação do tecido empresarial em áreas relevantes identificadas na Estratégia e a criação de emprego;
        • FSE: Inserção no mercado de trabalho de desempregos e inativos, diversificação e densificação do tecido empresarial em áreas relevantes identificadas na Estratégia e a criação de emprego.

 Na implementação da EDL, tendo em consideração a matriz de Objetivos Estratégicos e Específicos definida, a mobilização das diferentes Medidas constantes no Plano de Ação será particularmente orientada para uma efetiva estruturação e afirmação da Economia Verde enquanto motor de desenvolvimento, procurando-se e estimulando-se a criação de sinergias e complementaridades entre as diferentes linhas de atuação.

ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO LOCAL (EDL)
ADICES-PACTO2020 - Rotas do Desenvolvimento - um compromisso para o território.

 Tendo presente os Objetivos Estratégicos e orientações constantes no Acordo de Parceria, PDR, Estratégia Regional do Centro e nas EIDT (CIM) que abrangem o território, a ADICES elaborou a sua EDL: ADICES - PACTO 2020 - Rotas do Desenvolvimento - um compromisso para o território.

Trata-se de uma Estratégia abrangente, integrada e multissetorial, construída com os atores locais e assumida e partilhada por estes, fortemente ancorada nos recursos do território (Água, Serra e Floresta) os quais ganham um novo e renovado protagonismo ao serem reconhecidos como elementos aglutinadores e indutores de desenvolvimento. Neste contexto a Parceria formulou como Visão estratégica, a:

Afirmação da Economia Verde como ativo estratégico do Território, catalisadora de sustentabilidade, promotora de empreendedorismo e inovação, indutora de coesão social e territorial e mobilizadora dos atores locais para o desenvolvimento.

 Para a operacionalização desta Visão, a EDL foi alicerçada num objetivo estratégico transversal a toda a execução, a governança, em quatro Eixos de Intervenção, decompostos em Objetivos Específicos e em linhas de proposta de atuação. Cada um dos eixos termina com a apresentação da sua vocação específica para o contexto DLBC.

Eixo I – Valorização da Economia Verde, com base nos ativos do território

 Este Eixo deriva da focalização da EDL na valorização dos recursos e ativos do território (Recursos naturais; Produtos locais de qualidade; Recurso culturais), numa perspetiva de estruturação de oportunidades em torno da denominada Economia Verde, contemplando uma dimensão centrada na sua valorização económica e empresarial, abrangendo um conjunto diversificado de atividades e setores, e outra de natureza mais ambiental e de promoção da preservação e valorização do uso dos recursos.

          Objetivos Específicos:

OE1. Promover a produção agrícola e agroalimentar

      • Proposta de Atuação:
      • Estímulo à instalação de novos produtores e reforço da atividade dos produtores existentes.
      • Qualificação e modernização de unidades existentes.
      • Desenvolvimento de atividades complementares à agricultura nas explorações agrícolas.
      • Promoção e afirmação de produtos de qualidade locais.

OE2 Promover o desenvolvimento sustentado e ordenamento da floresta

      • Proposta de Atuação:
      • Modernização e afirmação das empresas florestais (exploração e prestação de serviços).
      • Promoção da instalação e do desenvolvimento de atividades complementares à exploração florestal e à transformação da madeira.
      • Apoio à reintrodução de espécies nobres com maior valorização pelo mercado e ao ordenamento florestal e emparcelamento.
      • Apoio ao combate das invasoras lenhosas e outras pragas florestais

OE3. Promover a produção de energias renováveis e a eficiência energética

      • Proposta de Atuação
      • Apoio à instalação e desenvolvimento de novas unidades de produção de energias renováveis;
      • Apoio à instalação de unidades de produção de energia renovável nas explorações agrícolas.
      • Disseminação de boas práticas e outros comportamentos ao nível da eficiência energética, nomeadamente de edifícios e equipamentos públicos e edifícios domésticos, conducentes à redução de custos.

OE4. Dinamizar as atividades de turismo, desporto e lazer

      • Proposta de Atuação:
      • Qualificação e reforço do alojamento turístico de pequena escala, das unidades comerciais de apoio ao turismo e lazer (restaurantes, lojas de produtos locais,..) e das empresas de animação turística.
      • Desenvolvimento de atividades de animação turística.
      • Inventariação dos recursos turísticos existentes (museus e núcleos museológicos, alojamento, restauração, artesanato, pontos de interesse, pontos de venda, etc.).

OE5. Promover as indústrias criativas e culturais

      • Proposta de Atuação:
      • Apoio à instalação de indústrias criativas e culturais no território, com incorporação de inovação, conhecimento e tecnologia.
      • Promoção de serviços para a inovação e o “design” no artesanato e em outros produtos locais.
      • Promoção de iniciativas culturais de animação, que afirmem o território no contexto regional e nacional.

OE6. Dinamizar o comércio e serviços de proximidade e de suporte ao desenvolvimento rural

      • Proposta de Atuação:
      • Apoio à dinamização do comércio de proximidade e o emprego local.
      • Promoção da comercialização qualificada de produtos locais.
      • Promoção do artesanato e das artes e ofícios tradicionais e apoio à instalação e modernização de unidades existentes.
      • Apoio à densificação e qualificação da rede de microempresas rurais quer na área do comércio de proximidade, quer da prestação de serviços de suporte.
      • Criação e desenvolvimento de redes de comercialização de produtos.
      • Criação/reabilitação de espaços para a comercialização de produtos locais.
      • Incentivo ao surgimento de novas e inovadoras formas de comercialização e venda dos produtos.

OE7. Promover a preservação, conservação e valorização da biodiversidade e dos recursos naturais e culturais

      • Proposta de Atuação:
      • Valorização turística do património natural e cultural.
      • Realização de campanhas de sensibilização ambiental.
      • Produção de materiais informativos e didáticos.
      • Inventariação, divulgação e animação do património e da rede de equipamentos culturais.
      • Realização de eventos associados ao património, à cultura e a bens culturais e naturais.
      • Recuperação, preservação e valorização do património edificado.
      • Fomento da recuperação, preservação e transmissão do património cultural e etnográfico, incluindo saberes e tradições locais.

 Vocação específica do DLBC: Transversal aos diferentes Objetivos Específicos, pretendendo-se, com a mobilização das diferentes medidas disponibilizadas para o DLBC, dar uma resposta a dimensões evidenciadas no diagnóstico e análise SWOT, relacionadas quer com as debilidades existentes (p.ex, baixo aproveitamento e valorização dos recursos locais, desestruturação da economia local - ausência de escala e fragilidade dos circuitos comerciais e divulgação, baixa competitividade do setor agrícola, insuficiente proteção e valorização do património natural e cultural), quer com as potencialidades (densidade florestal existente, diversidade e singularidade dos recursos naturais, com potencial económico e valia ambiental, existência de produtos locais de qualidade, a afirmação turística do território, potencial de produção de energias renováveis, e de diversificação do tecido empresarial, as amenidades do património natural e construído com potencial de atração de residentes e visitantes).

Eixo II – Indução da coesão e da inovação social e territorial

 Este Eixo resulta da necessidade de promoção de uma maior integração entre o urbano-rural, de criação de amenidades para a retenção e atração de novas pessoas (nomeadamente jovens) e investimentos; de reforçar a melhoria da qualidade de vida da população residente, promovendo a inclusão ativa e contribuindo para combater os fenómenos de pobreza e exclusão social. Importa, também, atenuar e contrariar as tendências observadas de concentração da população e dos equipamentos e serviços nas sedes de concelho e freguesias limítrofes, com os espaços predominantemente rurais a sofrerem de problemas de desertificação e envelhecimento.

          Objetivos Específicos:

OE8. Fomentar a economia social, o desenvolvimento do terceiro setor e o associativismo

      • Proposta de Atuação:
      • Estimulo ao empreendedorismo social e cooperativo.
      • Apoio à adoção de soluções inovadoras aplicadas ao espaço rural de carácter social e tecnológico, promovendo, em parceria com a sociedade civil, a provisão de bens e serviços melhor ajustados à procura local
      • Valorização, promoção e capacitação do voluntariado e do associativismo local.

OE9. Promover a inclusão ativa e a inovação social

      • Proposta de Atuação:
      • Promoção do envolvimento ativo dos jovens nas dinâmicas de desenvolvimento local.
      • Dinamização e promoção da conciliação da vida familiar com a atividade profissional e a educação/formação.
      • Promoção do envelhecimento ativo.
      • Projetos piloto de animação territorial e de promoção da inclusão e inovação social, vocacionados para grupos específicos e públicos desfavorecidos.
      • Promoção da Igualdade de oportunidades e de género e a cidadania ativa.
      • Promoção a (re)integração de jovens, desempregados e grupos vulneráveis na sociedade, na educação/formação e no mercado de trabalho.
      • Apoio a planos locais de inclusão social, conduzidos por pessoas em situação de pobreza.
      • Redução das atitudes e práticas de desigualdades de género, sobretudo em contexto laboral, sensibilizando igualmente para a igualdade e não violência entre sexos e para a conciliação entre vida pessoal e profissional.

OE 10. Reforçar, qualificar e adequar a rede de equipamentos e respostas sociais

      • Proposta de Atuação:
      • Capacitação das instituições e dos seus técnicos, promovendo uma lógica de serviços de proximidade orientada para o beneficiário/utente, potenciando o abandono da tradicional abordagem assistencialista da intervenção social.
      • Apoio à organização em rede de equipamentos e de saúde e de apoio social.
      • Refuncionalização, diversificação e qualificação da rede de equipamentos e valências de apoio social existentes no Território.

OE11. Promover a educação e a escola inclusiva

      • Proposta de Atuação:
      • Apoio à Parentalidade Positiva.
      • Promoção de competências pessoais e sociais junto dos alunos.
      • Ações de sensibilização conjuntas com pais, alunos, professores e pessoal não docente sobre bulling e violência escolar e entre jovens.
      • Promoção de ações de abertura da escola à comunidade, com atividades de animação socioeducativa em horário pós laboral e fim de semana.
      • Dinamização de ações de fomento à colaboração Escola-Empresa, melhorando à transição da escola para a vida ativa.

 Vocação específica do DLBC: Face à opção do POR Centro de não incluir nesta 2ª Fase a Prioridade “9.i. Inclusão ativa, inclusivamente com vista a promover oportunidades iguais e a participação ativa e melhorar a empregabilidade”, a intervenção do DLBC nestes OE ficou bastante condicionada, considerando-se, ainda assim que algumas linhas de atuação prevista no âmbito do OE8, poderão beneficiar da mobilização dos apoios previstos, nomeadamente o apoio ao empreendedorismo social e cooperativo e a valorização, promoção e capacitação do associativismo local e do voluntariado.

Eixo III – Promoção do emprego, da qualificação, inovação e empreendedorismo

 Este Eixo pretende contribuir para uma resposta às necessidades identificadas quer de criação de condições de suporte e propiciadoras do alargamento do mercado de trabalho (nomeadamente, através do estímulo à criação de emprego, ao empreendedorismo qualificado criativo, tecnológico e de aproveitamento dos recursos locais), quer de ações que concorram para a promoção da empregabilidade no território. Pretende-se, igualmente, intervir ao nível do reforço das qualificações escolares e profissionais e da promoção de uma cidadania ativa por parte dos jovens.

          Objetivos Específicos:

OE12. Estimular o empreendedorismo, a inovação, investigação e desenvolvimento (I&I&D)

      • Proposta de Atuação:
      • Apoio integrado à instalação de jovens empresários em meio rural, através da promoção de um conjunto de respostas que favoreçam o seu acolhimento, instalação e a permanência.
      • Criação de redes e programas de apoio ao empreendedorismo e aos potenciais empreendedores.
      • Apoio a uma maior interligação entre o tecido produtivo e os empreendedores e as unidades de investigação.
      • Desenvolvimento de instrumentos e ferramentas de estímulo á produção e disseminação de inovação e conhecimento.
      • Estímulo à investigação, inovação e desenvolvimento no tecido empresarial e industrial.
      • Suporte à exportação de produtos e à internacionalização de empresas.

OE13. Promover a empregabilidade no território

      • Proposta de Atuação:
      • Ações de divulgação dos apoios existentes, p.ex., ao nível dos incentivos para a criação de emprego, criação de empresas, formação profissional
      • Desenvolvimento de instrumentos e ferramentas de trabalho comuns para as várias entidades, incluindo Percursos Integrados de Formação-inserção.
      • Apoio a medidas de conciliação das responsabilidades familiares e laborais.
      • Desenvolvimento ações de informação e sensibilização sobre as oportunidades do mercado de trabalho e possibilidade de progressão na carreira e as profissões presentes no tecido económico local.
      • Apoio a projetos de criação do próprio emprego ou empresa por desempregados ou inativos que pretendam voltar ao mercado de trabalho.

OE14. Promover a Aprendizagem ao Longo da Vida, e o reforço das qualificações escolar e profissional

      • Proposta de Atuação:
      • Desenvolvimento de ofertas formativas de suporte à qualificação escolar e profissional de ativos empregados e desempregados.
      • Desenvolvimento de ações de formação-ação.
      • Desenvolvimento de ações de formação para dirigentes e empresários.

OE15. Promover o envolvimento ativo dos jovens nas dinâmicas de desenvolvimento local

      • Proposta de Atuação:
      • Ações de desenvolvimento das competências de empregabilidade dos jovens trabalhando a capacidade empreendedora e criativa.
      • Ações de sensibilização e mobilização dos jovens para uma cidadania ativa e envolvimento na comunidade.
      • Promoção do voluntariado e do associativismo entre os jovens.

 Vocação específica do DLBC: Centra-se no OE12 e 13, nomeadamente nas vertentes de suporte ao empreendedorismo, do apoio à criação do autoemprego e do emprego em geral (apoio à contratação), o apoio integrado à instalação de estudantes e jovens desempregados como empresários mobilizando para isso os apoios a disponibilizar pelo FSE.

Eixo IV – Animação, promoção, cooperação e trabalho em rede

 Este Eixo resulta da crescente necessidade quer de respostas multidisciplinares e intersectoriais, quer de valorização de mercado orientada para a promoção interna e externa dos seus ativos naturais, culturais e económicos, importando, igualmente, fomentar a adoção de novos modelos de organização e cooperação interinstitucional e interterritorial e capacitar dos atores locais para o trabalho em parceria, introduzindo uma cultura de trabalho em rede e de promoção conjunta, otimizando e concertando as intervenções a desenvolver, promovendo sinergias e complementaridades, contribuindo para a retenção e atração de empresas e investimento económico, assim como de residentes e de fluxos de visitantes e de turistas. Este Eixo tem ainda em vista contribuir para um aumento da procura de apoios para a modernização e qualificação das explorações e unidades industriais e para o despertar e acentuar do interesse pelas atividades da Economia Verde.

          Objetivos Específicos:

OE16. Reforçar a visibilidade e atratividade do território

      • Proposta de Atuação:
      • Produção e implementação de campanhas de marketing sobre o património.
      • Criação de brochuras promocionais; meios audiovisuais e multimédia; dinamização de eventos promocionais como feiras, campanhas publicitárias, etc..
      • Ações de promoção externa de bens e serviços transacionáveis.
      • Ações de promoção de produtos endógenos e recursos empresariais.

OE17. Promover uma atuação concertada multidisciplinar e intersectorial

      • Proposta de Atuação:
      • Sensibilização dos atores locais para a importância do trabalho em rede.
      • Capacitação dos atores locais para o trabalho em parceria.
      • Desenvolvimento de instrumentos e ferramentas de trabalho em rede.
      • Divulgação de experiências e boas práticas de desenvolvimento rural e de trabalho em parceria.
      • Desenvolvimento da capacitação institucional.

OE18. Promover a Cooperação para o Desenvolvimento

      • Proposta de Atuação:
      • Desenvolvimento de projetos de cooperação interterritorial e transnacional, nomeadamente nos domínios da Cooperação para o Desenvolvimento e da Educação para o Desenvolvimento.
      • Partilha de experiências e projetos com parceiros nacionais e internacionais.
      • Dinamização de projetos piloto ou de replicação de projetos desenvolvidos na EU.

 Vocação específica do DLBC: transversal aos 3 OE, que visam sobretudo responder aos desafios identificados da necessidade de melhoria da visibilidade e atratividade do território, de reforço das competências e qualificações dos atores locais e de estruturação e consolidação de estratégias de animação e coesão territorial, mobilizando os apoios a disponibilizar pelo FEDER, FSE e FEADER.

 A EDL sucintamente apresentada foi desenhada de forma a constituir-se como uma matriz de referência nas diferentes intervenções a realizar, pelos principais atores do território no horizonte 2020, tendo uma ambição e uma abrangência que não se esgota nas prioridades de investimento e tipologias de operações previstas para o DLBC Rural na Região Centro e no PRD2020, assumindo-se que o DLBC terá como vocação específica apoiar apenas uma parte da EDL definida. Para a sua efetiva concretização, de forma complementar e articulada, serão mobilizados não só os diferentes instrumentos de política previstos no Portugal 2020, mas também recursos locais ao nível financeiro e outros de natureza mais imaterial, como redes colaborativas, plataformas concelhias, etc.

 Neste sentido, a vocação específica do DLBC da ADICES, centra-se, sobretudo, no Eixo I. da EDL, ou seja, na valorização económica e promoção dos ativos do Território (numa perspetiva de modernização das atividades agrícola e agroindustriais e de dinamização do tecido empresarial e do emprego em setores estratégicos para a afirmação da “Economia Verde” no território) e no Eixo IV. de animação, promoção, cooperação e trabalho em rede, ainda que com uma intervenção que abrange também o Eixo II. e III, sobretudo na perspetiva da promoção do empreendedorismo, da capacitação do associativismo local e do apoio à criação de emprego e autoemprego, nomeadamente por parte e para jovens e desempregados.

 Para uma melhor compreensão desta Estratégia apresentamos um esquema que representa de forma sintética os Eixos Estratégicos, decompostos em Objetivos Específicos:

Apresentação

FORMAÇÃO

A ADICES enquanto entidade formadora certificada pela DGERT - Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho

  • Promove a qualificação de ativos empregados e desempregados.
  • Formação Modular Certificada: Projeto formativo baseado no Catálogo Nacional de Qualificações, oferece uma vasta oferta formativa de curta e média duração em diversas áreas de interesse.
  • Formação para a Inclusão: Projeto formativo com envolvimento de parcerias com as Redes Sociais do território direcionado para desempregados de longa duração e beneficiários do RSI.

A ADICES apresenta um historial de atuação no domínio da Educação/Formação, que remonta ao início da década de 90, e se reflete num conjunto diversificado de iniciativas e projetos, cursos e ações dinamizadas no seu território. No âmbito do QREN, a ADICES tem desenvolvido projetos formativos integrados nas tipologias de intervenção 2.2 Educação Formação de Adultos, 2.3 Formações Modulares Certificadas e 6.1 Formação para a Inclusão.

Como entidade formadora, a ADICES foi consolidando um conjunto de recursos que lhe permitem dar resposta às exigências básicas para a realização dos seus planos formativos. No entanto, e porque atualmente as inovações e novidades tecnológicas e metodológicas são constantes, a ADICES tem renovado e atualizado os recursos físicos e logísticos colocados ao serviço para a formação.

Assim, ao nível dos espaços físicos e dos recursos logísticos a Associação dispõe de:

  • Uma sala de formação para cerca de 30 formandos, devidamente equipada;
  • Um Centro de Recursos, também sala de formação devidamente equipada;
  • Uma sala de atendimento/entrevistas e de atividades para formadores;

A ADICES tem ainda, uma articulação e cooperação resultante das diversas parcerias estabelecidas com organizações do território (escolas, Centros de Recursos, Câmaras Municipais, Bibliotecas Municipais, etc.), que possibilitam a obtenção/aperfeiçoamento de outros recursos de apoio à formação/ensino.

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Av. General Humberto Delgado, n.º 19
3440-325 Santa Comba Dão

Tel.:(+351) 232 880 080
Fax:(+351) 232 880 081
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