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ADICES aprova candidaturas com investimento superior a 2 milhões de euros stars

ADICES aprova candidaturas com investimento superior a 2 milhões de euros

 

A ADICES realizou em Santa Comba Dão uma cerimónia pública de apresentação de resultados do aviso, bem como a entrega aos benificiários de comprovativo de aprovação da candidatura apresentada ao CONCURSO da Operação 10.2.1.1 – Pequenos Investimentos na Exploração Agrícola - RENOVAÇÃO DO PARQUE DE TRATORES AGRÍCOLAS.

 

Foram entregues 85 certificados de apoio num total de investimento elegível de 2 235 624,68 (dois milhões duzentos e trinta e cinco mil, seiscentos e vinte e quatro euros e sessenta e oito cêntimos), para um total de incentivo a fundo perdido 1 117 812,34€ (um milhão cento e dezassete mil, oitocentos e doze euros e trinta e quatro cêntimos).

Este montante de apoios fica agora disponível para os agricultores dos cinco concelhos do território que apresentaram as suas candidaturas, num importante reforço financeiro para o reforço das capacidades de trabalho para a produção agrícola da região.

 

Foram aprovadas candidaturas em:

Águeda - 13 candidaturas aprovadas / Investimento Total Aprovado 353 832,80 € / Comparticipação Pública 176 916,40€

Carregal do Sal - 9 candidaturas aprovadas / Investimento Total Aprovado 222 757,93 € Comparticipação Pública / 111 378,97€

Mortágua - 7 candidaturas aprovadas / Investimento Total Aprovado / 161 380,80 € Comparticipação Pública 80 690,40€

Santa Comba Dão - 17 candidaturas aprovadas / Investimento Total Aprovado 447 568,95 € / Comparticipação Pública 223 784,48€

Tondela - 39 candidaturas aprovadas / Investimento Total Aprovado 1 050 084,20 € / Comparticipação Pública 525 042,10€

 

A sessão contou com a presença dos presidentes de Câmara da área de intervenção da ADICES, tendo usado a palavra o presidente de Santa Comba Dão, Leonel Gouveia na qualidade de anfitrião e Ricardo Pardal na qualidade de presidente da ADICES, encerrou a sessão.

Leonel Gouveia fez um enquadramento histórico do papel da ADICES no território ao longo dos seus 32 anos de atividade, reforçando o seu papel no desenho e implementação de um modelo de desenvolvimento integrado. Ricardo Pardal reforçou a importância dos Grupos de Ação Local como a ADICES, pela proximidade que promovem e pela capacidade de envolvimento das comunidades na construção de modelos mais participados de desenvolvimento sustentado e sustentável.

Ambos os intervenientes reforçaram a importância que estas organizações têm no território, que devia ser mais reconhecida pelos organismos centrais do estado, tal com o acontece por parte dos municípios.

Os certificados foram entregues pelos respetivos presidentes de Câmara, tendo o presidente de Águeda e a presidente de Tondela feito uma breve intervenção valorizando esta iniciativa da parte da ADICES bem como a correspondente iniciativa por parte dos agricultores.

 

Intervieram ainda, Rui Rafael Secretário Técnico de Desenvolvimento Local da Comissão Diretiva do PEPAC que frisou a importância desta iniciativa para o reforço da execução do PDR 2020, bem como pelo facto de estarmos a contribuir por fazer chegar aos territórios mecanismos de fortalecimento da pequena agricultura, e o papel dos GAL na execução destas medidas.

Fernando Martins Diretor Regional de Agricultura, reforçou a importância do incremento de segurança que significa renovar o parque de máquinas e valorizou o papel das organizações de proximidade para fazer chegar estes apoios aos benificiários.

 

Miguel Torres, fez um enquadramento do trabalho da ADICES nos últimos anos, especificando a importância deste apoio à pequena agricultura do território de intervenção.

 

Esta medida, integrada nas Estratégias de Desenvolvimento Local, e os seus impactos são absolutamente essenciais para o fortalecimento da micro e pequena agricultura na nossa região, bem como dotar os pequenos agricultores e empresários agrícolas de ferramentas para a melhoria das suas condições de produção.

 

Apresentação de Estratégia de Desenvolvimento Local ADICES COMPROMISSO 20|30

Apresentação de Estratégia de Desenvolvimento Local

ADICES COMPROMISSO 20|30 – Um Território a desenvolver com e para as Pessoas

A ADICES submeteu a candidatura ao Aviso da Medida 10.1.1 Preparação e reforço das capacidades, formação e ligação em rede dos GAL - 1º fase - Reconhecimento de Grupos de Ação Local e seleção das Estratégias de Desenvolvimento Local (2023-2027), no âmbito do PEPAC 23|27.

A estratégia apresentada nesta candidatura decorreu do processo de co-construção que iniciámos em Outubro de 2022 com a realização de questionários a parceiros e promotores seguidos de sessões temáticas em todos os 5 concelhos da nossa área de intervenção: Águeda, Carregal do Sal, Mortágua, Santa Comba Dão e Tondela.

Destas sessões, em que participaram mais de 150 pessoas, resultou um relatório de avaliação que nos permitiu fazer uma análise às Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças (análise SWOT) do território, a partir do qual estruturámos em conjunto com os parceiros a Estratégia de Desenvolvimento Local (EDL) “ADICES COMPROMISSO 20|30 – Um Território a desenvolver com e para as Pessoas”.

A DLBC/LEADER – ADICES COMPROMISSO 20|30, tem subjacente três grandes preocupações, onde a centralidade das pessoas e dos processos construídos a partir da comunidade, alicerce fundamental da Abordagem LEADER, adquirem relevância:

a) Inverter a dinâmica demográfica regressiva da população e do seu envelhecimento, criando uma estratégia integrada e coerente para apoiar, atrair e fixar população jovem, onde a cultura, a habitação, a inovação e o ambiente são catalisadores fundamentais.

b) Construir uma Estratégia de Desenvolvimento Local participada e apropriada pelos atores, reforçando a parceria local e a comunicação com o território e procurando complementaridades financeiras (para além do DLBC-FEADER) que permitam o suporte à implementação da EDL desenhada.

c) Incluir os novos desafios societais na estratégia para o território, atendendo aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS 2030, ao Pacto Ecológico Europeu e ao Programa Década Digital 2030.

A resposta a estas preocupações e aos concomitantes desafios deve ser dada em cinco Eixos Estratégicos que acomodam Objetivos Específicos, cuja mobilização de recursos tem subjacente um conjunto de pressupostos:

i) construir uma visão intergeracional indispensável à coesão socio territorial;

ii) cooperar e trabalhar em rede, promovendo a partilha e transferência de conhecimento;

iii) integrar e articular as dimensões de intervenção;

iv) trabalhar a complementaridade das intervenções e dos financiamentos dos diferentes instrumentos de política e outros incentivos para o território.

Eixo Estratégico e respetivos Objetivos Específicos E

Eixo 1. Ecodesenvolvimento, floresta, agricultura e sustentabilidade

Promover a produção agrícola e agroalimentar, articulando projetos agrícolas e energias renováveis. Promover a gestão de combustíveis, a maior utilidade de subprodutos (p. ex. biogás, biomassa) e a rearborização com espécies autóctones.

Promover a valorização conjunta de “aldeias inteligentes” (aldeias com soluções inteligentes para os desafios locais).

Apostar nas cadeias curtas como estratégia de valorização (p. ex. circuitos curtos, trabalhos agrícolas de proximidade).

Desenvolver projetos conjuntos para minifúndios, respondendo à falta de emparcelamento e promovendo o aluguer de terrenos para maior exploração

Eixo 2. Reforço do empreendedorismo, da ALV e revitalização da economia local

Apostar na criação de cadeias de valor, espaços atração de empresas, incentivos a negócios próprios, modelos incubadores por setor de atividades.

Promover a valorização dos produtos endógenos, floresta, cultura, gastronomia e turismo da natureza. Desenvolver soluções de comercialização dos produtores internos para os consumidores internos e programas turísticos partilhados.

Promover a Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV) e o reforço das qualificações, escolar e profissional, independente da idade.

Promover a empregabilidade no território de pessoas mais e menos jovens.

Eixo 3. Coesão, inovação socio territorial, bem-estar e qualidade de vida

Promover a inclusão ativa e a inovação social e territorial.

Apostar na agregação de uma marca ao território, que crie valor (p. ex. Serra do Caramulo; Gastronomia de Excelência).

Apostar na maior inclusão das pessoas mais velhas na vida da comunidade (p. ex. tertúlias intergeracionais, trabalho associativo, empreendedorismo sénior, voluntariado).

Promover iniciativas intergeracionais (p. ex. almoço comunitário com as pessoas mais velhas para partilharem memórias e saberes-fazer com os mais novos).

Promover o envelhecimento ativo e saudável, contribuindo para combater o idadismo.

Eixo 4. Património, cultura, memórias e tradições

Melhorar o aproveitamento do património vinhateiro enquanto agregador e valorizador do território (p. ex. adaptar casas senhoriais ao enoturismo) e potenciador de diversificação da mão-de-obra não sazonal (p. ex. trabalho na vinha, apoio ao turismo).

Promover o património natural/ vertente empresarial (p. ex. valorizando produtos de caça e pesca; incentivando a bioeconomia).

Recuperar as memórias das pessoas mais velhas, reforçando o sentimento de pertença.

Recuperar, preservar, animar e valorizar o património ambiental e o património imaterial.

Recuperar, preservar, valorizar e refuncionalizar o património construído (p. ex. habitação colaborativa/ cohousing no apoio ao envelhecimento).

Eixo 5. Animação, promoção, cooperação e trabalho em rede

Melhorar a articulação «Serra – Desporto – Gastronomia».
Promover o envolvimento dos jovens nas dinâmicas de desenvolvimento local.
Apostar na promoção de redes (cultura, floresta, gastronomia, gerontologia, natureza, profissionais, produtos do território, turismo).
Criar participação para partilhar conhecimento e melhorar a coesão.
Criar Planos Gerontológicos Locais, em rede, envolvendo entidades e pessoas mais velhas na conceção de estratégias, medidas e ações.

Esta estratégia foi posteriormente validade e subscrita por 64 parceiros na assunção de uma parceria representativa de diferentes sectores de atividade nomeadamente Ação Social, Administração Local, Associações, Atividade de Proteção Civil, Atividades Veterinárias, Consultoria, Educação e Formação, Imprensa Local, Instituições Bancárias, Museus, Organizações Económicas e Patronais e pessoas singulares. Destes, 64% são de natureza privada, 13% de natureza pública e 23% são pessoas singulares.

A nossa Estratégia de Desenvolvimento Local para o próximo período de programação é fundamental enquanto ferramenta de afirmação do território. Importa também reforçar que o Desenvolvimento Local de Base Comunitária, que parte da metodologia LEADER, é provavelmente a única política pública com ampla participação das comunidades no seu desenho. Este trabalho de construção das EDL a que as associações dão corpo é, pois, a prova de que é possível, e desejável, chamar as nossas comunidades e serem parte activa nesta implementação.

A parceria que se renovou para dar continuidade ao trabalho de mais de 32 anos da ADICES apresentou a candidatura ao seu reconhecimento enquanto Grupo de Acção Local para o PEPAC 23/27, reconhecendo na ADICES a capacidade para continuar a liderar esta parceria que tantos resultados tem produzido no nosso território.

É a este compromisso que a ADICES diz presente, com a convicção de que temos ao nosso lado os parceiros comprometidos para a construção de um projecto de desenvolvimento em que todos somos parte, porque dele depende o nosso futuro enquanto comunidade.

Documentos da candidatura disponíveis para consulta em: https://www.adices.pt/

 


Documentos da Candidatura para Consulta

 Video de Promoção  [VER VIDEO]

Este é provavelmente dos comunicados mais difíceis que a ADICES já teve de escrever.

Este é provavelmente dos comunicados mais difíceis que a ADICES já teve de escrever.  

 

É com profunda tristeza e consternação que a ADICES vem expressar as mais sentidas condolências pelo falecimento da nossa associada Regina Maria Pinto Lopes, fundadora e ex-coordenadora desta associação desde a sua fundação até 2015.  

Descrever o trabalho da Regina é olhar para o nosso território e perceber as diferenças que nele existem desde o início do seu trabalho. Pensar e implementar um modelo de desenvolvimento em que todos são parte da solução sempre foi o seu método de trabalho. Exigente consigo mesma e com as pessoas com quem trabalhava, a Regina ensinou-nos a todos que a união faz muitas forças, que não há estratégias impossíveis para a construção do nosso futuro coletivo.   

Mas, por mais estratégias que idealizemos, por mais gente que envolvamos, por mais pensamento que gostemos de adicionar ao nosso, envolvendo a comunidade no encontro de soluções, por mais que nenhuma solução nos pareça impossível de alcançar, nada nos prepara para a confronto com a dura realidade que é perdermos alguém que fez sempre connosco este caminho, aliás que nos ensinou a percorrer este caminho.  

Nós, agentes destes processos, nunca conseguiremos agradecer suficientemente à Regina pelo que fez por este território que fez de sua pertença. A forma mais próxima de o fazermos é darmos continuidade a esse trabalho. Acreditando, como ela acreditava, que é possível construirmos em conjunto um futuro melhor, onde todos valorizemos o facto de vivermos juntos.   

Até sempre, companheira!  

A direção e a equipa da ADICES 

Santa Comba Dão, 1 de Agosto de 2023   

 

 

ENCONTRO NACIONAL LEADER 2023

ENCONTRO NACIONAL LEADER 2023 E LANÇAMENTO DO PLANO NACIONAL DA ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA E SUSTENTÁVEL

 

Teve lugar entre 10 e 12 de janeiro, em Arouca, o Encontro Nacional LEADER 2023. A iniciativa foi promovida pela Federação Minha Terra, em conjunto com a ADRIMAG - Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Serras do Montemuro, Arada e Gralheira e a Câmara Municipal de Arouca. Visou a reflexão conjunta dos Grupos de Ação Local (GAL) sobre a elaboração das futuras estratégias de desenvolvimento local e deu o “tiro de partida” para a implementação do Plano Nacional da Alimentação Equilibrada e Sustentável (PNAES).

O Encontro decorreu numa fase em que os Grupos de Ação Local estão a iniciar a preparação das estratégias de desenvolvimento local (EDL) para o novo período de programação. O evento incluiu um conjunto de sessões, plenárias e em grupos de trabalho, que permitiram estimular a reflexão e o debate sobre temáticas relevantes para o desenvolvimento dos territórios, partilhar práticas e/ou metodologias para a intervenção, em particular práticas/metodologias de caráter colaborativo e participativo, relevantes no quadro da abordagem LEADER/DLBC. O Encontro teve também como objetivo discutir e preparar as iniciativas a implementar pelos GAL no âmbito do PNAES. Os trabalhos foram apoiados por especialistas, que deixaram análises profundas, alertas e recomendações.

Do vasto programa destaca-se a sessão pública de apresentação do PNAES, que se realizou a 10 de janeiro, no Cadeiral do Mosteiro de Arouca e que esteve a cargo de Artur Gregório da Associação IN LOCO e da direção da Federação Minha Terra. A sessão contou com a participação de Rogério Lima Ferreira, Diretor-Geral da Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), em representação de Maria do Céu Antunes, Ministra da Agricultura e Alimentação e de Margarida Belém, presidente da Câmara Municipal de Arouca.

O PNAES é uma iniciativa do Ministério da Agricultura e da Alimentação que tem como objetivos estimular a produção nacional, promover a adoção de sistemas de produção e distribuição mais sustentáveis, com base nas cadeias curtas de abastecimento e nos sistemas alimentares locais, valorizar os produtos endógenos de qualidade, valorizar e salvaguardar a Dieta Mediterrânica, enquanto sistema e padrão alimentar caraterístico do território nacional e sensibilizar e aconselhar os consumidores e a população em geral para a adoção de uma alimentação nutricionalmente equilibrada e informada.

No quadro do PNAES vão ser promovidas 22 iniciativas de nível regional, desenvolvidas por parcerias lideradas por GAL, que visam dotar os territórios de uma equipa técnica, nomeadamente de nutricionistas e agrónomos, capazes de implementar um plano de ações de sensibilização e aconselhamento aos consumidores e à população dos territórios rurais, que promova a adoção de uma alimentação saudável, económica e sustentável reforçando, com este instrumento, aquilo que tem sido uma intervenção de longo prazo dos GAL.

 

Foi um momento de reflexão sobre questões centrais para o Desenvolvimento Local. Uma reflexão da qual saiu informação que na sessão de encerramento foi sistematizada, para responder à necessidade de constituição das parcerias que vão dar suporte às Estratégias de Desenvolvimento.

Parcerias representando uma Voz Territorial Comum, fruto de compromisso, coresponsabilização, partilha, capacidade inovadora multissectorial e multigeracional, com muito maior foco na qualidade que na quantidade.

Macroestratégias focadas na construção de Estratégias de Desenvolvimento Local para o território e não para os instrumentos de financiamento, onde sejam evidentes as vantagens e ganhos para as entidades parceiras, tendo um foco no desenvolvimento harmonioso, criando capital social, promovendo a participação, inovação, cooperação e comunicação, recorrendo às aprendizagens com processos anteriores, encontrando respostas a novas necessidades, empenhadas e orientadas pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Contribuindo para a identificação de linhas de trabalho comuns representativas de uma intervenção de desenvolvimento local e de metodologias participativas e colaborativas.

- A Alimentação Saudável e Sustentável enquanto fileira de trabalho desde a produção ao consumo, passado pela comercialização e transformação, com foco da educação;

- A Promoção da Qualidade de vida e do Bem-Estar, como elemento central das estratégias a implementar;

- A Revitalização Económica, elemento essencial de territórios com futuro;

- A Intervenção Colectiva como elemento identificador da construção dos modelos de desenvolvimento mais participados.

 

Segundo Miguel Torres, presidente da Federação Minha Terra, os Grupos de Ação Local “saíram de Arouca com energias renovadas, mas também com algumas preocupações para as quais não têm respostas, apesar das muitas conversas que a Federação tem tido com os mais diversos interlocutores da administração”, tendo relembrado algumas propostas e reivindicações:

- A construção das Estratégias de Desenvolvimento Local está agora a iniciar-se em muitos territórios, apesar de os GAL continuarem à espera da saída do anúncio de concurso que visa a respetiva qualificação para trabalhar no próximo período de programação;

- As opções do de financiamento incluídas no PEPAC impõem uma redução do potencial de impacto das Estratégias de Desenvolvimento Local com enorme prejuízo para os territórios se não forem encontradas soluções de aprofundamento e articulação com outros programas e fontes de financiamento. Esse aprofundamento e articulação são indispensáveis para dar continuidade a um ciclo longo de ação coletiva para o desenvolvimento;

- A existência de recursos adequados para a implementação das estratégias que se definem em parceria é uma exigência. Parcerias consolidadas e estruturadas, assim como a experiência de intervenção das equipas existentes não podem ser desperdiçadas;

- Dar corpo às orientações da Visão de Longo Prazo para as Zonas Rurais da União Europeia e do Pacto Rural Europeu, propostos pela Comissão Europeia, favorecendo a articulação da Política Agrícola Comum (PEPAC) com a Política de Coesão (Programas Regionais), através das Estratégias de Desenvolvimento Local;

- Aprofundar a territorialização de medidas de política com o envolvimento dos atores dos territórios, em particular da sociedade civil, num “nível mais fino” do que o da NUTIII, capitalizando a experiência, capacidade e proximidade aos territórios e aos empreendedores dos Grupos de Acção Local;

- Criar condições para o empoderamento das redes de atores territoriais, nomeadamente da sociedade civil organizada, para reforçar o seu envolvimento no desenho, implementação e monitorização de políticas públicas, aproximando-as dos cidadãos e melhorando os seus resultados e impactos;

Os GAL e as parcerias que integram, representam cerca de 94% do território nacional. Um território diverso, muitas vezes desequilibrado, sobretudo no que ao acesso às políticas publicas pensadas para o seu desenvolvimento diz respeito. Segundo Miguel Torres “o que os Grupos de Ação Local fazem, há mais de 30 anos, é garantir que essas políticas chegam a todos, através da proximidade e partilha com muito atores presentes em cada território. Desperdiçar esse trabalho e a aprendizagem que ele permitiu descartando instrumentos que se revelaram fundamentais é um desperdício a que um país como o nosso não se pode dar ao luxo”. No final deste encontro de 3 dias, refere ainda “Somos, e as parcerias que representamos, transformadores e co-construtores dos territórios onde Vivemos Juntos, construindo todos a Agenda do Bem Comum.”

 

O Encontro, que contou com a colaboração do Mosteiro de Arouca, da Direção Regional de Cultura do Norte e da Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda, incluiu ainda um conjunto de atividades culturais, que permitiram conhecer o património do território Montanhas Mágicas.

29 de março 2022| Assembleia Geral da ADICES

 Assembleia Geral

Convocatória

 

 

Ao abrigo da Alínea 1 do Artigo nº 15 dos estatutos desta associação convocam-se os sócios da mesma para a Assembleia-Geral que terá lugar no próximo dia 29 de Março, pelas 18h:30 no Auditório Municipal (antigos Bombeiros) em Santa Comba Dão, com a seguinte ordem de trabalhos:

 

  1. Informações
  2. Análise, Discussão e Aprovação do Relatório de Atividades e Contas relativo ao ano de 2021.
  3. Outros Assuntos.

 

Relembramos que de acordo com o Artigo 14º, alínea 5 dos estatutos da associação, a Assembleia-Geral reunirá trinta minutos após a hora marcada, com qualquer número de associados.

 

Informamos ainda que a documentação relativa a esta Assembleia Geral será enviada brevemente para os endereços eletrónicos referenciados por cada associado.

 

Santa Comba Dão, 18 de Março de 2022,

 

 

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

 

 

 

José Ricardo Lopes Abrantes

(Associação Empresarial de Águeda)

 

Convocatória

 

 

 

5 Aldeias do território de intervenção da ADICES, são desde ontem “Aldeias de Portugal”

5 Aldeias do território de intervenção da ADICES, são desde ontem “Aldeias de Portugal”

5 Aldeias do território de intervenção da ADICES, integram desde ontem a rede de “Aldeias de Portugal” certificadas pela Associação de Turismo de Aldeia (ATA), Macinhata do Vouga em Águeda, Oliveira do Conde em Carregal do Sal, Marmeleira em Mortágua, Couto do Mosteiro em Santa Comba Dão, e Jueus em Tondela.

A atribuição deste galardão finaliza um processo de candidatura participado por toda a comunidade e resultado das práticas que a comunidade identificou como a sua matriz. Mais do que o final de um processo, esta certificação é o início de um projeto de envolvimento e valorização das nossas comunidades de pertença, de que as nossas aldeias são um exemplo para todos.

Na cerimónia de entrega dos galardões, que decorreu na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) estiveram presentes representantes dos municípios e comunidades certificadas, numa demonstração da importância deste momento.

Depois da realização, a 9 de março, do fórum “Aldeias de Portugal, da Memória ao Futuro”, onde mais de 200 pessoas se juntaram presencialmente e online, com o propósito de consertar uma estratégia comum para o futuro das Aldeias de Portugal, ontem, 16 de março, foi a vez da conferência com o mesmo titulo na BTL.

 Cerca de uma centena de pessoas, juntaram-se para conhecer as conclusões deste Fórum, bem como para ouvir testemunhos de intervenientes (de autarcas a habitantes, passando por dirigentes associativos e empresários, jornalistas e especialistas em marketing territorial) sobre o nosso futuro co-construído em comunidade de que as nossas aldeias são guardiãs.

Nos próximos meses serão dinamizadas no seio destas comunidades diversas iniciativas de animação e promoção das aldeias e dos seus produtos turísticos, sustentadas na genuinidade e nas experiências vividas na ruralidade do nosso território.

O projeto “Aldeias de Portugal” – Consolidação e Replicação Nacional tem como missão reforçar o tecido demográfico das regiões mais isoladas, promovendo as aldeias e capacitando a sua comunidade, valorizar o património cultural dos territórios e consolidar a rede “Aldeias de Portugal” alargando a sua representatividade a todo o território nacional.

Esta iniciativa realiza-se no âmbito do Projeto de Cooperação "Aldeias de Portugal – Consolidação e Replicação Nacional", financiada pela Medida -10.3 LEADER- «Atividades de cooperação dos GAL» do Programa de Desenvolvimento Rural 2020, e é uma parceria com os GAL A2S, ADD, ADDLAP, ADICES, ADRACES, ADRIMAG, ADRIMINHO, APRODER, AVEIRO NORTE, AVEIRO SUL, COIMBRA MAIS FUTURO, CORANE, DESTEQUE, DOURO SUPERIOR e IN LOCO e pela ADRITEM, líder desta parceria.

Dia Internacional da Mulher

ADICES

 

A ADICES, Associação de Desenvolvimento Local, não pode deixar de assinalar o Dia Internacional da Mulher.

O Dia Internacional da Mulher celebra as conquistas das mulheres provenientes dos mais diversos contextos étnicos, culturais, socioeconómicos e políticos.

Num momento tão conturbado na nossa história coletiva, é um dia em que todos devemos refletir acerca do progresso a nível de direitos humanos, e honrar a coragem e determinação das mulheres que ajudaram e continuam a ajudar a redefinir a história, local e globalmente.

Núcleo Museológico da Irmânia - conferencia “Mortágua sob a invasão de Massena – Os sacrifícios e sofrimento das populações”

Decorreu no dia 6 e Março, na aldeia da Marmeleira, com organização pelo Raízes e Memórias – Núcleo Museológico da Irmânia uma conferencia tendo por tema “Mortágua sob a invasão de Massena – Os sacrifícios e sofrimento das populações” pela Professora Maria Alegria Marques.

A temática desta conversa ganhou uma particular pertinência no contexto de uma guerra a decorrer na europa, como aquela a que infelizmente agora assistimos.

Um grande numero de pessoas acorreu ao Núcleo Museológico, para um momento de “educação comunitária fundamental nos tempos que correm” como lhe chamou um dos participantes. Uma conversa instrutiva e participada por todos.

De seguida houve a inauguração de um marco assinalando o Combate da Serra do Meiral em 1810

A aldeia da Marmeleira faz parte de um projecto desenvolvido pela ADICES, que pretende classificar esta aldeia como Aldeia de Portugal, uma certificação patrimonial, mas também de práticas comunitárias, que ficam bem demonstradas nesta acção, bem como no extraordinário projecto do Núcleo Museológico da Irmânia de visita obrigatória.

FÓRUM “ALDEIAS DE PORTUGAL, DA MEMÓRIA AO FUTURO”

FÓRUM “ALDEIAS DE PORTUGAL, DA MEMÓRIA AO FUTURO”

A ATA – Aldeias de Portugal, em parceria com os Grupos de Ação Local (GAL), realiza o Fórum “Aldeias de Portugal, da Memória ao Futuro”, no próximo dia 9 de março, entre as 14h30min e as 18h, em formato híbrido (digital e presencial – quando assegurado pelo GAL parceiro). 

Esta iniciativa, promovida no âmbito do Projeto de Cooperação Aldeias de Portugal – consolidação e replicação nacional, financiado pela Medida -10.3 LEADER- «Atividades de cooperação dos GAL» do Programa de Desenvolvimento Rural 2020, tem como objetivos refletir sobre os propósitos desta Rede Aldeias de Portugal, co-construir a ideia coletiva do projeto nacional e reivindicar as principais linhas estratégicas para o futuro das Aldeias.  

O Fórum “Aldeias de Portugal, da Memória ao Futuro”, dirige-se a todos os intervenientes das aldeias classificadas desde 1996, às aldeias que se encontram atualmente em processos de revisão ou classificação e a todos os interessados na temática.  

Fique a conhecer o programa do evento:
14h20min | Registo de entrada
14h30min | Boas Vindas e Apresentação da Rede Aldeias de Portugal| Teresa Pouzada, Presidente da ATA
14h45min | Grupos de trabalho com três tópicos para debate: Valorização/distinção das Aldeias de Portugal;  Estratégia de dinamização e comunicação das Aldeias de Portugal; Interessas da Comunidade e Agentes Locais 
17h15min | Notas prévias para o Futuro das Aldeias

Dinamizadores dos grupos de trabalho

17h50min | Encerramento | Miguel Torres, Vice-Presidente da ATA

Para a sua realização, contamos com a participação dos seguintes GAL: A2S, ADD, ADDLAP, ADICES, ADRACES, ADRIMAG, ADRIMINHO, APRODER, AVEIRO NORTE, AVEIRO SUL, COIMBRA + FUTURO, CORANE, DESTEQUE, DOURO SUPERIOR e IN LOCO. A ADRITEM é a entidade líder desta parceria. 

A participação é gratuita, mas limitada e sujeita a ordem de inscrição, pelo que lhe pedimos que preencha o formulário disponível aqui até ao próximo dia 8 de março (13h). 

Caso pretenda participar, mas não tenha condições para uma participação individual digital, por favor, solicite a respetiva colaboração à Junta de Freguesia da sua aldeia ou ao GAL – Grupo de Ação Local do Território onde se localiza.   

PDR2020 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

NOTA DE IMPRENSA
15 de novembro, 2021
PDR2020
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA ANUNCIA PACOTE DE AVISOS DE 300 M€ QUE PERMITIRÁ ALAVANCAR MAIS DE 600 M€ EM INVESTIMENTO
A Ministra da Agricultura aprova hoje um conjunto de avisos para serem lançados até ao final do primeiro trimestre de 2022, no âmbito do Plano de Desenvolvimento Rural (PDR2020), num pacote global cuja dotação é superior a 300 Milhões de euros.
O primeiro destes avisos será lançado já esta semana e direciona-se a “Investimentos na Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas”. Com uma dotação de 40 milhões de euros, irá abranger todos os setores, com a particularidade de incluir também o setor do vinho e do azeite, o que não acontecia desde 2018.
“Não tenho dúvidas de que o Pacote de anúncios agora aprovado será determinante para o setor agrícola. Estamos, finalmente, a entrar num período de recuperação pós-pandemia e estes incentivos farão toda a diferença. São mais de 300 milhões de euros que o PDR vai disponibilizar, os quais permitirão alavancar mais de 600 milhões de euros em investimento no setor agrícola”, afirmou a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.
Ainda durante o mês de novembro, será lançada a operação “Custos de Funcionamento e Animação LEADER”, que irá permitir a continuidade do financiamento da atividade dos Grupos de Ação Local (GAL) durante o período de transição. Terá uma dotação de 9,2 M€.
Já em dezembro, é lançado o aviso “Investimento na Exploração Agrícola”, que se distingue por ser aquele que detém a maior dotação deste pacote: 65M€. Este aviso direciona-se à abertura de medidas de apoio ao investimento na exploração agrícola e abrange todos os setores, sendo que o setor do leite contará com uma dotação específica (5 M€).
Segue-se o anúncio para a “Melhoria da Eficiência dos Regadios Existentes”, com uma dotação global de 70M€ alocada às seguintes intervenções: 30M€ para o financiamento de obras, com estudos e projetos de execução aprovados no âmbito da Segurança de Barragens de Aproveitamentos Hidroagrícolas, e 40M€ para o financiamento de obras, com estudos e projetos de execução aprovados no âmbito da Reabilitação e Modernização de Aproveitamentos Hidroagrícolas.
Já a instalação de Jovens Agricultores, nas vertentes de financiamento do prémio e do incentivo ao investimento, contará com a abertura de dois anúncios, com uma dotação total de 55M€:25M€ dirigidos à instalação de Jovens Agricultores em territórios vulneráveis ao perigo de incêndio, delimitados através da Portaria nº 301/2020, de 24 de dezembro; e 30M€ dirigidos à instalação de Jovens Agricultores que se pretendam instalar nos restantes territórios.
Também em dezembro, com uma dotação de 5 M€, será lançado um anúncio “Rede Rural Nacional – Observatório da agricultura e dos territórios rurais”, que tem como objetivo o financiamento de ações de sensibilização e aconselhamento aos consumidores e à população dos territórios rurais, com o objetivo de promover o Plano Nacional para a Alimentação Equilibrada e Sustentável. Será também lançado o anúncio “Criação de Agrupamentos e organizações de produtores”, com o intuito de financiar os Agrupamentos de Produtores Multiprodutos no arranque da sua atividade (1 M€).
Por fim, no primeiro trimestre de 2022, serão lançados os seguintes avisos:
• “Pequenos Investimentos nas Explorações Agrícolas”, para o financiamento de pequenos investimentos nas explorações agrícolas em territórios vulneráveis ao perigo de incêndio, delimitados através da Portaria nº 301/2020, de 24 de dezembro, ao abrigo do pacote Next Generation (15 M€);
• “Apoio ao Fornecimento de Serviços do Aconselhamento Agrícola e Florestal”, que visa dar continuidade ao financiamento do fornecimento do Serviço de aconselhamento agrícola e florestal (1 M€);
• “Pequenos Investimentos nas Explorações Agrícolas”, para o financiamento da aquisição e instalação de painéis fotovoltaicos nas explorações agrícolas, ao abrigo do pacote Next Generation (10 M€);
• “Investimento na Exploração Agrícola”, nos seguintes domínios de intervenção:
o financiamento de investimentos que promovam a agricultura de precisão e inteligente nas explorações agrícolas, ao abrigo do pacote Next Generation (12 M€);
o financiamento de investimentos destinados à instalação de zonas de preparação/tratamento de resíduos de produtos fitofarmacêuticos nas explorações agrícolas, ao abrigo do pacote Next Generation (12,5 M€);
o financiamento do investimento nas explorações agrícolas em culturas permanentes tradicionais (10 M€);
• “Melhoria da Eficiência dos Regadios Existentes”, para o financiamento da aquisição e instalação de painéis fotovoltaicos nos Aproveitamentos Hidroagrícolas (2,5 M€);
• “Organizações Interprofissionais”, que pretende apoiar as organizações do setor do leite, melhorando a rentabilidade económica da fileira, bem como o acesso dos produtos ao mercado (200 mil€).
O PDR2020 em números
A execução do PDR2020 permitiu pagar, em 2020, cerca de 515M€, executando a 100% a dotação em Orçamento de Estado que estava prevista para a componente nacional do programa.
A 30 de setembro de 2021, o PDR2020 apresentava uma taxa de compromisso de 119% e uma taxa de execução de 79%. Já se considerarmos a reprogramação do programa, realizada para integração das dotações adicionais decorrentes do Regime de Transição (1.131 M€) e do envelope Next Generation (312 M€), as taxas de compromissos e de execução diminuem, em resultado deste aumento de recursos financeiros, apresentando os seguintes valores: 89% de taxa de compromisso e 60% de taxa de execução.
Por fim, refira-se que as cerca de 365 mil candidaturas aprovadas no PDR2020 (das quais 9.000 candidaturas "Next Generation" aprovadas) envolvem uma despesa pública de 5,2 mil milhões de euros, sendo que, até 30 de setembro de 2021, foram pagos 3,4 mil milhões de euros de incentivos.
Assessoria de Imprensa
GABINETE DA MINISTRA DA AGRICULTURA

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